A evolução das pranchas de surfe

A história das pranchas e a história do surfe foram construídas lado a lado! Muito da evolução do esporte se deve às tentativas, erros e acertos dos entusiastas do surfe de décadas atrás. Essas tentativas levaram o esporte a ser o que é hoje.

O objetivo era encontrar formatos, tamanhos e materiais para as pranchas que trouxessem melhor desempenho nos mais variados tipos de ondas. A evolução do equipamento levou o esporte a patamares inimagináveis há alguns anos, ampliando os limites e padrões julgados impossíveis para um ser humano em cima de uma prancha de surf.

Hoje temos inúmeros tipos de equipamentos, adequados para todos os tipos de pessoas, ondas, estilos e objetivos. O desenvolvimento de novas tecnologias, materiais e design são um grande progresso para o surf, permitindo que os atletas tivessem um maior aprimoramento das manobras, ou pudessem surfar ondas maiores e mais poderosas.

O início das pranchas de surfe

Muito antes do surfe ser o que é hoje, as pranchas eram feitas de palha e outros derivados vegetais. Por motivos óbvios, o material precisou ser rapidamente trocado. A palha em contato com a água se degradava com facilidade, além de não ser um material firme suficiente. Assim, como forma de substituição, as pranchas começaram a ser produzidas em madeira.

As primeiras pranchas deste tipo surgiram na Polinésia, há décadas. A Paipo, como era chamada, era como uma bodyboard, que servia de lazer para crianças, adultos, homens e mulheres.

Tempos depois, os havaianos, melhores navegadores da época, desenvolveram as Alaias, uma prancha sem quilha e de madeira maciça, pesando cerca de 80 kgs, com quase 4 metros de comprimento. Os reis e nobres tinham Alaias especiais, feitas com madeiras mais leves e mais compridas.

Da madeira à fibra de vidro

Imagem real no Boa Vista Village

Os americanos começaram a modernizar as pranchas ancestrais depois que o Havaí se tornou parte dos EUA, aproveitando-se das colas e madeiras leves. Entre outros grandes nomes, Tom Blake em 1935 foi o responsável por produzir pranchas de surf ocas e mais leves que ajudaram na performance dos atletas.

Anos depois, os havaianos Wally Froiseth e John Kelly criaram pranchas com rabeta mais estreita, para surfar ondas grandes.

Pranchas modernas:

Imagem real do Boa Vista Village Surf Club/JHSF

Quase uma década mais tarde, o campeão Preston “Pete” Peterson e Brant Goldworthy construíram juntos a primeira prancha em fibra de vidro. Porém, o projeto não foi para frente pois o material era muito utilizado durante a 2ª Guerra Mundial, época em que eles fizeram o protótipo.

Em 1949, a fibra de vidro voltou novamente à cena. O famoso fabricante Bob Simom construiu uma prancha usando o material e batizou de “sandwich board” (prancha sanduíche). Feitas em poliuretano, as pranchas eram ainda mais leves, resistentes e possibilitavam excelentes performances aos atletas!

Depois disso, o esporte começou a se popularizar na Califórnia. Bob McTavish reduziu o tamanho das pranchas, as deixando mais rápidas e assim revolucionando a maneira de surfar.

Atualmente, os surfistas utilizam pranchas formadas por núcleos de poliestireno e por resina epóxi, que atingem os melhores resultados.

A revolução das quilhas

Por fim, até 1935, as pranchas não possuíam quilhas, os surfistas usavam os pés na hora de mudar a direção dentro da água. Mas, o californiano Tom Blake mudou a história do surfe e colocou uma única quilha na prancha, melhorando o desempenho dos surfistas.

Mais de 20 anos depois, o australiano Mark Richards adicionou mais uma quilha, deixando a prancha com quilha dupla, uma de cada lado do equipamento. Com esse modelo ele venceu 4 campeonatos de surfe (1979, 80, 81 e 82).

Se com uma quilha a velocidade do surfe aumentou, com duas, o esporte ficou ainda mais radical!

Ainda assim, essa prancha não era perfeita e não dava ao surfista total controle em ondas tubulares. E, em 1981, o também australiano Simon Anderson resolveu adicionar mais uma quilha à prancha, a deixando com 3 quilhas. O resultado? Pranchas mais velozes que permitiam realizar tubos com muito mais precisão!

Hoje, a triquilha, ou “thruster”, é a prancha usada por quase todos os surfistas ao redor do mundo, profissionais ou amadores.

As piscinas para a prática de surfe da JHSF

Imagem real do Boa Vista Village Surf Club/JHSF

A JHSF trouxe para o Brasil duas piscinas para a prática de surf da American Wave Machines, com tecnologia PerfectSwell®. A do Boa Vista Village, localizada no Complexo Boa Vista, em Porto Feliz – São Paulo, é a maior já produzida pela empresa. A segunda está localizada no primeiro surf club exclusivo para membros da capital paulista, o São Paulo Surf Club (ainda em fase de projeto).

Em 2021, o sistema foi premiado no Shizunami Surf Stadium, no Japão, como a melhor piscina de surf pela Stab Magazine, revista especializada no esporte e de grande renome no meio. Hoje, a mesma revista está nomeando a piscina para a prática de surf do Boa Vista Village como a melhor do mundo.

Para se ter todos os benefícios do surfe, mesmo não estando no litoral, você poderá se tornar membro do São Paulo Surf Club e ter acesso às mais perfeitas ondas dentro da cidade de São Paulo. Para unir uma residência de campo a este cenário, o Boa Vista Village é o local ideal. Conheça os empreendimentos JHSF através do site.