O surfe e as manobras que transformaram o esporte em arte

O surfe é uma arte! Cada uma das manobras realizadas pelos surfistas comprovam isso. Para entender melhor, conheça algumas das manobras que fazem o esporte ainda mais espetacular.

Atualizado em 11 de setembro de 2023 - 2 min. de leitura

Publicado em 16/02/2023 - 14:00

A entrada na água é o primeiro passo para o começo de qualquer esporte aquático, principalmente no surf. Antes de entrar no mar  , o atleta precisa observar a movimentação das ondas, identificar onde elas estão quebrando e escolher o lugar que proporcionará as melhores sessões. As condições gerais do ambiente, a correnteza, os canais… tudo precisa ser avaliado.

Depois de entrar no mar, remar em direção ao local escolhido é o próximo passo. O atleta precisa respeitar o seu ritmo biológico e seus respectivos preparos. A remada é fundamental para a sobrevivência no mar. O posicionamento na prancha e o ajuste do centro de equilíbrio do corpo são essenciais para a correta execução da remada.

A próxima etapa é passar pela arrebentação, para isso os surfistas utilizam uma técnica chamada “joelhinho”, ou “furar a onda”. Utilizando o joelho ou pé, o surfista afunda a prancha por debaixo da onda, antes que ela quebre, evitando assim seu desgaste físico.

A fase final antes das manobras, é claro, é o drop. Traduzindo, ficar em pé na prancha e descer a onda do topo (crista da onda ou lip) até a base. Nenhuma manobra pode ser feita sem que o drop esteja completamente dominado. É o drop, inclusive, que vai dar velocidade para a execução das próximas manobras.

As manobras mais famosas do mundo do surf

O surf não tem uma grande diversidade de movimentos que podem ser feitos com a prancha no mar. Porém, as variações de vento e da formação das ondas proporcionam uma grande variedade de combinação de manobras. Algumas são bastante conhecidas, principalmente depois que o surf ganhou notoriedade.

360º

No 360º (carve), o surfista efetua uma volta completa sobre si mesmo, utilizando a prancha, e continua na mesma direção.

Com alto grau de dificuldade técnica, essa manobra parece com uma batida, mas é completada no sentido contrário, pelo lado da espuma e não pela face da onda. O surfista precisa colocar seu peso e potência nas quilhas da prancha, as enterrando na água, desenhando um arco. 

Aéreo

O aéreo é o objetivo da maioria dos surfistas, separando os atletas intermediários dos avançados. 

A manobra nada mais é do que o surfista se lançar para fora da água, usando a onda como trampolim. Para voar, o atleta precisa ganhar velocidade, encontrar um bom ponto de rampa no mar, se projetar por cima da crista da onda (lip) – geralmente utilizando uma ou duas mãos -, fazer um movimento no ar e completar aterrissando em pé.

Essa manobra exige prática, técnica, preparo físico e mobilidade articular, pois tem um nível de dificuldade altíssimo e alto risco de lesão.

Em algumas etapas, é a manobra que mais gera pontuação nos  campeonatos de surf. No Brasil, os surfistas de elite são famosos por realizarem aéreos. Se destacam  mundialmente Ítalo Ferreira, Filiipe Toledo, Yago Dora, Gabriel Medina e outros integrantes da Brazilian Storm.

Batida

A batida (off-the-lip) começa com uma subida vertical da prancha em direção à crista da onda (lip), projetando metade do equipamento para fora da água e depois girando o corpo e o empurrando para baixo drasticamente, direcionando a rabeta da prancha para frente, sem perder a velocidade. Quanto mais vertical a manobra for, mais conseguirá jogar mais água.

Essa é uma das manobras de surf mais realizadas pelos competidores e podem valer muitos pontos em campeonatos.

Bottom Turn (Cavada):

Muitas vezes chamado de cavada, é a manobra mais importante no surf e, para muitos, representa a base do esporte. Isso porque a cavada é o ponto de partida para outras manobras como a batida ou a rasgada. O surfista desce a onda em linha reta e pressiona a prancha para fazer uma virada brusca em direção à crista da onda (lip).

Se a manobra for mal feita, todas as outras manobras podem ser comprometidas. Ela pode ser realizada tanto de frontside, quando o surfista está de frente para a parede da onda, quanto de backside, se estiver de costas.

Cutback

No cutback, manobra chave no surf, o surfista deve definir corretamente o momento de início e fim do movimento para não ser apanhado pela onda. A técnica envolve fases de backside e frontside, além de uma boa noção de tempo e espaço. 

No cutback, o atleta reduz a velocidade e gira para mudar a direção, voltando na direção contrária da onda e depois regressando na direção normal.

Floater

Uma das manobras mais bonitas esteticamente, o floater é uma uma manobra clássica, muito parecida com as manobras de skate, que consiste em deslizar horizontalmente sobre a espuma da onda quando ela começa a se fechar, voltando para a onda logo depois. Tudo isso antes da onda quebrar, aterrissando entre a parede e a base da onda.

Equilíbrio e velocidade são essenciais, uma vez que é necessário levantar o corpo no momento de subir no lip (crista da onda) e imediatamente agachar quando estiver sob ele, para que a pressão da prancha sobre a água seja firme e não a deixe escapar debaixo dos pés.

Layback

O layback é uma manobra de alto grau de dificuldade que, geralmente, é escolhida pelo surfista para finalizar a onda. 

Este é um tipo de manobra que exige flexibilidade, pois o surfista realiza um movimento intenso suficiente a ponto de deitar suas costas na onda e, muitas vezes, até deixar a prancha escapar do pé de trás, deixando somente o da frente apoiado. O segredo é aproveitar o fluxo da água nas costas, puxar a prancha com o pé e pegar o impulso para se levantar.

Rasgada

Exigindo muita prática por parte do surfista para deixá-la limpa, a rasgada é uma das manobras de surf mais comuns entre os atletas.  

Para a execução de uma boa rasgada, é importante que a manobra anterior, provavelmente a cavada, tenha sido muito bem feita. O surfista faz um movimento brusco de descida logo depois de subir na onda, jogando a rabeta para frente e virando o corpo na direção da onda, forçando o pé de trás para espirrar o máximo de água possível. 

Nos campeonatos, é normal que os surfistas executem o movimento com bastante velocidade e agressividade, pois gera boa pontuação e não tem grau de dificuldade tão elevado quanto um aéreo.

Tubo

A mais emblemática e desejada das manobras, o tubo consiste em surfar a parte oca de uma onda perfeitamente tubular, deixando o surfista totalmente coberto pelo lip (crista da onda).

O timing e a leitura das ondas são essenciais para a realização de um tubo, a velocidade ao entrar na onda, a profundidade de onde o atleta está posicionado no mar e cada centímetro que ele se mexe são a diferença entre conseguir realizar a manobra ou ser engolido pelo mar.

Para controlar o ritmo, os surfistas têm duas opções: reduzir a velocidade ou acelerar. Para que a prancha deslize mais lentamente sobre as águas, o atleta utiliza as mãos como “freio” ou faz mais pressão no pé que fica na parte de trás da onda. Já para acelerar, o peso do corpo deve ser direcionado para frente, fazendo um zigue-zague dentro da onda.

O tubo é uma das manobras que mais geram pontuação em competições.

As piscinas da American Wave Machines e a tecnologia PerfectSwell®

Imagem real do Boa Vista Village Surf Club/JHSF

Para praticar boa parte destas manobras, sendo surfista profissional ou amador, uma piscina para a prática de surf é uma ótima opção. Em um ambiente seguro e controlado, o surfista pode realizar diversos tipos de movimentos, como demonstra o surfista profissional e ídolo brasileiro no esporte, na sua recente visita no Boa Vista Village para treino para a Surf Ranch Pro – etapa da World Surf League que acontecerá nos dias 27 e 28 de maio. Veja mais no link.

A JHSF construiu no Complexo Boa Vista, no Boa Vista Village, em Porto Feliz – São Paulo, a maior e mais potente piscina para a prática de surf do Brasil, nomeada pela renomada revista Stab Magazine como a piscina para a prática de surf com a melhor tecnologia do mundo.

A tecnologia PerfectSwell®, utilizada nesta piscina, foi desenvolvida para reproduzir ondas perfeitas e todas as reais condições naturais para a prática do surf, possibilitando que o atleta realize diversas manobras como tubos e aéreos em um ambiente planejado para esse fim, apto a receber com segurança todos os níveis de surfistas. . Resultado de uma aproximação entre tecnologia, natureza e sensibilidade humana, o sistema PerfectSwell® permite alterar totalmente as condições da piscina, produzindo ondas de diferentes alturas, formatos, durações e velocidades, fazendo das sessões de surf na piscina tão inesquecíveis quanto no mar.

Já em execução, mais um projeto da JHSF vai receber a piscina para a prática de surf da American Wave Machines: o São Paulo Surf Club, projeto da JHSF no coração da capital, em frente à Ponte Estaiada. *Conheça os empreendimentos JHSF através do site.


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